Botswana, Foto T.Abritta, 2008

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Assassinos da Natureza.


          Agora chegamos ao ponto doloroso desta trilogia de crônicas que estamos apresentando, falando sobre nossa Natureza roubada e assassinada pela Nova Direita Brasileira, que, em sua busca do voto fácil, predou nosso país destruíu o Cerrado e a Amazônia, agravando as consequências das mudanças climáticas, acabando com nossas águas, nossas energias...
  
O Bom do Brasil

          Neste final de ano vamos esquecer os execráveis da política brasileira e continuar uma daquelas viagens reais ou imaginárias, passadas, presentes ou futuras.  Viajaremos pelo Brasil, desfrutando o que temos de bom, pouco conhecido ou inusitado.
          Começaremos por Porto Velho, em Rondônia, visitando as corredeiras de Santo Antônio, no rio Madeira (ver figura), antes que desapareçam com os projetos hidrelétricos para esta região, lembrando-nos que estas corredeiras eram o primeiro dos obstáculos que impediam a navegabilidade deste rio, resultando na construção da ferrovia Madeira-Mamoré.


Corredeiras de Santo AntônioRio Madeira, Porto Velho.
Foto Teócrito Abritta, 2005.

          Nestes tempos em que o próprio Ministério do Meio Ambiente vende as nossas florestas, imagine, após navegar-mos durante horas em manguezais infinitos, chegar a um verdadeiro éden com pássaros e animais maravilhosos, dunas e lagoas de uma placidez única.  Esta é a Ilha do Caju no Delta do Parnaíba, Maranhão, que considero um lugar singular no Brasil, felizmente muito bem preservada graças aos esforços de sua proprietáriaSem nenhum exagero, nesta época em que se fazem listas para tudo, eu certamente colocaria a Ilha do Caju entre as dez maiores belezas naturais da face da Terra.

Montbläat, Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2007.
Teócrito Abritta



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