Botswana, Foto T.Abritta, 2008

domingo, 17 de julho de 2016

Microficção em dois “contos”.



O Eros em miniaturas textuais escritas pelo argentino Orlando Van Bredam (1952) e o chileno Max Valdés Avilés (1963).

En el ascensor, de Orlando Van Bredam:
Mientras bajan, él imagina lo que haría con ella si ella quisiera. Ella
se imagina lo que él imagina y lo mira. Él ve en los ojos de ella lo que ha
imaginado y se llena de vergüenza. Ella se lamenta, otra vez, de la eterna
indecisión de ambos.

El amor en tiempos de postmodernidad, de Max Valdés Avilés:
Un hombre, una mujer, tocan la pantalla simultáneamente, uno a cada
lado del hemisferio, esa nueva forma de amar y extasiarse, hasta la soledad.

Traduções Livres:
No elevador, de Orlando Van Bredam:
Enquanto vão para baixo, ele imagina o que faria com ela se ela quisesse.  Ela imagina o que ele está imaginando e o olha. Ele vê em seus olhos o que imaginou e se enche de vergonha. Ela se lamenta, mais uma vez, da eterna indecisão de ambos.
Amor no tempo de pós-modernidade, de Max Valdes Avilés:
Um homem, uma mulher, um em cada lado do hemisfério, tocam simultaneamente na tela, esta nova forma de amar e extasiar-se, mesmo na solidão.

Ler mais no Suplemento Literário do Estado de Minas Gerais, julho/agosto de 2015 pág. 39.

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